CONTROVÉRSIA - A COR PRATA NO LABRADOR


Labradores Prateados realmente existem?


Olá!..... Eu vi em um site na Internet um Canil de labs Cinzas (Silver Gray). Você sabe se isto é normal? Eles dizem que eles vêm de dois chocolates..... 

Reimpresso de um e-mail, recebido por nós


O que o AKC (American Kennel Club) fala a respeito:

Resposta de Jack Norton do AKC em 24/01/00 dando uma posição oficial no assunto de Labs Prateados.

    O registro de um cão, está baseado somente na ascendência e não na cor do pelo de qualquer raça. Em 1987 o AKC, em conjunto com o Labrador Clube of America, promoveu uma investigação na criação de ninhadas de Labs que tiveram alguns sócios do AKC que estavam produzindo supostamente filhotes Prateados. Um representante do AKC foi enviado para observar estes cachorros. O relatório e fotografias da cor destes cachorros foram revisadas pelo AKC e por representantes do Labrador Clube of America. Ambas as conclusões foram de que não havia nenhuma razão para duvidar que os cachorros eram Cães da raça Labrador de sangue puro, porém eles viram que os cachorros eram incorretamente registrados como prata. Desde então o AKC, concluiu que o mais correto era descrever estes cães como chocolate claro, em lugar de prata. Permanece esta a política atual do AKC. Jack Norton - AKC

O que é verdade, e o que Mentira a respeito da cor Prata nos Labs

Os Labs Pratas não existem.

Falso. Isto é realmente mais um argumento baseado em semântica e em qual a maioria dos conflitos relativo à cor prateada na raça são baseados. Labs prateados existem aqui e agora, porém a história registrada da raça Labrador cria apoio fortemente a conclusão que a cor prateada foi introduzida em algum ponto no meio da história da raça (entre os anos quarenta - anos cinqüenta) (veja abaixo a discussão das origens).   Por isto e por outras razões, a característica não é considerada como sendo representativa na raça.

A cor prateada foi registrada em escritas antigas sobre Labradores.

Falso. Não há nenhum registro de Labs "prata", "cinza" ou qualquer outra cor que poderia ser interpretada como prata entre 1878 e 1948 nos livros de Stud da raça. Segundo notícias, uma cruza de uma Elkhound norueguesa foi executada em algum ponto nos anos quarenta que coincide com relatórios europeus subseqüentes de "Labradores prateados" que apareceram em algumas linhas de sangue durante os anos cinqüenta (veja abaixo para mais informação).

A observação que os criadores gerais de Labs não aceitaram o desafio para contestar a pureza de Labs Prateados é a confirmação que as linhas de sangue são puras.

Falso. Criadores de Labs consultaram geneticistas na viabilidade de executar análise genética nos Labs prateados, Porém mesmo com toda a tecnologia de que o DNA atual tem, é ironicamente, muito específico um método para avaliar a relação genética entre Labs prateados e os exemplares de Labs em geral. Embora a ascendência pode ser determinada por um teste de DNA, lá existe muita diversidade genética até mesmo entre linhas de sangue dos Labs relacionados que limita a habilidade deste método para provar ou contestar o grau de relatividade entre Labs prateados e o restante dos exemplares em geral.

Filhotes de Labs prateados nascidos de animal de sangue puro, registrados no AKC deveriam ser destruídos, bem como seus pais para preservar a raça.

Falso. A coloração prateada é considerada uma falta séria na raça, porém, que não altera nada para a saúde ou disposição do cachorro. Então, é recomendado que filhotes de cachorro prateados produzidos através de Labs registrados sejam colocados como Pets sem inscrição nos Kenneis no papel ou com uma Inscrição Limitada, para prevenir propagação adicional do gene prateado.

 

Informação adicional sobre a coloração prateada:

Há Labs prateados?

            Esta é uma das perguntas mais comuns feita pelo público. Geralmente a resposta é:

Algumas pessoas podem querer discutir do ponto de vista que até algumas décadas atrás, os Labs chocolates eram, realmente, uma minoria, com muitas pessoas ainda que duvidam a integridade genética da coloração de chocolate.

Em Rings de competição, foram desqualificados freqüentemente chocolates e até mesmo nos anos recentes os chocolates são considerados por alguns criadores uma disparidade entre alguns entusiastas dos Labradores. Porém, o "fígado" (chocolate) aparece em a maioria das raças de cão de caça e também aparece nos antepassados originais do Labrador. Em defesa disto, registros de crias antigos, ao redor dos anos de 18XXs, foi confirmado que fígados (Chocolates) eram ocasionalmente nascidos na raça.

Embora fosse suspeito que a coloração amarela era o produto de mistura na raça, Labradores amarelos foram com o tempo sendo aceitos originalmente como um cachorro de sangue puro. Então, a coloração amarela, entretanto estranha aos antepassados originais da raça (desde que não existe nenhum cachorro de água amarelo, só preto e ocasionalmente cor fígado, como já foi documentado chegando do país da raça de origem, St. John) o amarelo foi reconhecido como uma característica aceitável na Labrador.

Assim, da onde vem a cor prata? Dado o fato de tanto in-breeding que foram executados durante a história antiga da raça, a expressão da característica prateada teria acontecido pelo menos freqüentemente bastante para alguém tomar nota de sua existência.

Realmente, este era o caso com a expressão da "característica preta com Tan."

A História antiga cita casos de filhotes de cachorro nascido com pontos de Tan (como achado em Dobermans, Rottweilers, etc.). Esta característica foi atribuída aos cruzamentos com Setters Gordon.

Porém, não há nenhum registro de Labs prateados ou qualquer cor semelhante documentado nos livros de Stud que atravessam os anos 1878 a pelo menos 1948 (entretanto são documentadas outras raridades de cor). Isto sugere fortemente que a cor prateada não seja uma cor que estava presente (na raiz) nos antepassados da raça Labrador. Então, a cor deve ter sido introduzida em algum ponto depois dos anos quarenta. Os exemplos de Labs prateados, embora raramente, em ninhadas de exemplares comuns, que não continha nenhum antepassado comum, dentro de vários ou mais gerações sugerem que o gene estivesse na população durante décadas (Isto necessariamente não joga fora a possibilidade mais recente de um cruzamento de propósito para aumentar a freqüência do aparecimento da cor). Como tal, as possibilidades para a origem do gene prateado podem incluir, mas não é limitado as seguintes:

1)       Uma mutação de gene espontânea;

2)      Introdução no meio da história do gene prateado por cruzamento com uma raça que leva o gene prateado.

            Mutações de gene espontâneas freqüentemente acontecem dentro de qualquer tipo de animal. Concebivelmente uma mudança, provável no receptor de melanina estimulante do hormônio (Mc1-r) pode ter se codificado pelo Lugar de Extensão (E), isto poderia resultar em uma diluição de Cor, e em um Labrador que herda esta mutação e conduz a expressão de uma cor carvão ou prata. Foram informadas mutações do Mc1-r em caninos, inclusive no Labrador, e outras espécies (veja B/b, E/e, e Além: um Exame Detalhado nas Genéticas de Cor de pelos do Labrador). A caracterização do Mc1-r nestes Labs pratas podem prover algumas pistas para apoiar ou negar eventos de mutação espontâneos como uma causa potencial para esta coloração.

A meu conhecimento, porém, não está sendo administrado nenhum estudo com respeito a Labs prateados atualmente.

Com respeito a mestiços, é importante para entender que para o desenvolvimento de um animal de sangue puro era freqüentemente baseado em cruzar cães de raça diferentes para trazer características desejáveis daquela raça diferente. (genes estrangeiros "introduzindo").

Por programas de criação cuidadosos, criadores antigos selecionavam as características desejáveis do "cachorro estrangeiro", e faziam os cruzamentos porem sem perder a objetividade inicial, e o tipo de cão que desejavam.

Mary Roslin-Williams, em seu livro, descreve um exemplo típico disto que pode ter implicações diretas relativo à origem do fenótipo de Lab prateado. No livro dela, ela faz referência a um Elkhound norueguês / hibridização de Labrador que acontece nos anos quarenta, como também para hibridizações de Pointer/Labrador que aconteceram em algumas linhas de campo. Em geral, a pessoa pode reconhecer que a hibridização freqüente, difundida, especialmente em mãos sem experiência poderia causar problemas consideráveis dentro de qualquer raça. Porém, não deveriam ser vistos todos os exemplos desta prática negativamente. Na realidade, de um ponto de vista genético, há muitos argumentos positivos para o uso ocasional. Com respeito ao Labrador, é importante a revocação que naquele momento, o Lab amarelo estava destituído de tipo. Por isso a introdução do Elkhound norueguês ofereceram  meios rápidos de introduzir a base correta. Além disso, as duas raças eram semelhantes em termos de construção estrutural. Realmente, esta hibridização que pode ter sido um dos fatores chave que conduzem a melhoria de "tipo" em Labs amarelos também pode prover outra explicação de como o fenótipo prateado foi introduzido na raça: o gene prateado proveria do Elkhound norueguês.

Alguns puristas podem ser alarmados por esta informação, porém, de um ponto de vista genético, a seleção e cultivo das características do Labrador e a eliminação de características estranhas à raça em cima de gerações subseqüentes e a integridade genética de raça assegurou o exemplar atual como sendo um  "Labrador", até mesmo na presença de tal hibridização histórica. Porém, a pessoa pode entender a importância e necessidade de um padrão de raça por assegurar uma consistência geral entre exemplares da raça. Assim como com outras características que foram jogadas fora, como o preto com Tan (atribuída a cruzar com um Setter Gordon), criadores interessados em manter os atributos originais da raça reconhecem estas características como sendo associadas com as sobras de crossbreedings  passados.

Adicionalmente, o Bom Criador tem o compromisso de manter uma consistência geral dentro de exemplares da seleção de criação,  contra características indesejáveis, se eles são devido a "mutação espontânea" ou "genes estrangeiros" introduzidos por hibridização seletiva, ou não. É por isto que nós raramente vemos evidência de "genes estranhos" nos Labs de hoje.

            Genéticas caninas são uma área fascinante da ciência. Fazendo Cruzas experimentais cientistas executaram cruzas investigativas e obtiveram muitas respostas sobre modos de herança de muitas características que incluem nos cães atuais, porem tais pesquisas não se limitaram a cor. Tais cruzamentos propositais foram feitos para aumentar o conhecimento dos criadores e então os ajudar produzir cachorros puros.

Mas o que exatamente um cachorro puro é? Porque opiniões e gostos podem variar amplamente de um criador para o próximo, por isso não se deixou esta resposta ao criador, uma raça particular poderia se tornar tão diversificada que os criadores daquela raça podem olhar uns cães de uma certa criação que nada tem a ver com a criação de outros.

Por isso da existência de Kenneis Clubes como o AKC, e a FCI, que determinam, ataves de estudos,  trabalhando com o clube Pai da raça, os padrões para cada raça. O padrão descreve o físico e as características de temperamento que são inerentemente ao típico de um cachorro daquela raça e então servem como uma diretriz para criadores.

Diferente dos Criadores antigos que cultivaram as características do Labrador e criavam por propagação cuidadosa de características desejáveis e eliminação de faltas por programas de procriação seletivos, os criadores hoje seguem o padrão de raça para assegurar que são preservadas as qualidades da raça. Então, neste momento, características como preto e Tan, prateada, são consideradas faltas sérias da raça e a seleção propositada destas características por criar propósitos não recomendados

Adicionalmente, o AKC, a FCI e o UKC só reconhecem Labradores Pretos, Chocolates, ou Amarelos. Os padrões do AKC, FCI são especificamente claros, As Cores do Labrador são preto, amarelo e chocolate. Qualquer outra cor ou combinação de cores são uma desqualificação."

Labs Pratas são Bons companheiros?

            Como com qualquer Lab, temperamento e tipo dependerão das linhas de sangue do Lab, e não da sua cor. Dependendo das linhas de sangue, um Lab prateado pode ser tão amável e dócil quanto um lab de qualquer cor. Porém, como com qualquer Lab que pode expressar uma característica hereditária indesejável, um lab prateado deveria ser colocado como “Pet”, sem inscrição em papel ou com Inscrição Limitada para assegurar que a falta não é passada a descendência.

Uma palavra final na coloração prateada:

            A origem da coloração prateada em ninhadas de Labrador é incerta neste momento. Para reconhecer a coloração prateada, os Clubes Nacionais teriam que reescrever o padrão e votar para aceitar a coloração prateada. Para a primeira destas situações acontecer, o Lab prateado teria que ganhar apoio entre vários Criadores (como a coloração amarela uma vez recuperou seus partidários entusiásticos na Inglaterra durante a historia da raça). É muito provável que este enredo não aconteça no futuro. Como tal, a maioria dos criadores, estabeleceu que quem criar Pratas poderá achar muitas portas fechadas a eles em termos de criar as melhores linhas de sangue de Labrador.


Referências:

Universidade de Cornell Boletim informativo de Saúde Animal," Herança de Cor de Pelo," Volume 14, Numere 11, 1997/Janeiro.

Suzuki, D.T., Griffiths, A.J.F, e Lewontin, R.C. (eds.), Uma Introdução para Analise Genético, W.H. o Homem livre e Cia., 1981.

Helen Warwick, O Cão Labrador, Nova Iorque, Howell Livro Casa, Inc., 1986.

Helen Warwick, O Cão Labrador, Nova Iorque, Howell Livro Casa, Inc., 1965.

Léon F. Whitney, DVM, Como Criar Cachorros, Nova Iorque, Howell Livro Casa, Inc., 1972.


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